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Blockchain no Mercado Imobiliário

Blockchain

Os investimentos em criptomoedas está se tornando algo cada vez mais frequente e, com os devidos cuidados, o mercado imobiliário também está começando a trabalhar com blockchain e vendo nesta como mais uma oportunidade de alavancar novos negócios.

Prova disso é a operação realizada na última semana, em Nova Lima – MG, envolvendo um apartamento de luxo no valor de R$ 3 milhões. O apartamento, que ainda não foi construído, teve seu contrato lavrado em blockchain, com cláusulas especiais que fazem dele um “smart contract”.

Neste modo de contrato inteligente o comprador pagará pelo imóvel em parcelas, mas incorporadora RKM irá tentar antecipar o valor emitindo “tokens”, criptoativos lastreados no fluxo de recebíveis associados ao imóvel.

Ao tokenizar um ativo imobiliário, uma incorporadora pode dividir um bem físico em ativos digitais que correspondem a uma fatia do empreendimento, e pode negociá-los na quantidade que o investidor desejar. Um imóvel de R$ 1 milhão, por exemplo, pode virar 10 mil tokens de R$ 100 que serão negociados no mercado.

Desta forma a incorporadora espera conseguir através desta transação viabilizar a construção do empreendimento que tem o valor total de 150 milhões de reais e promete ficar pronto em 2024.

Toda a operação foi conduzida pela startup carioca Growth Tech , que desenvolveu uma plataforma exclusiva para atender ao mercado imobiliário. A Proptech tem como objetivo facilitar a captação de recursos por parte das empresas, de modo mais rápido e menos burocrático por ser uma operação peer-to peer.

Apesar de parecer algo complexo, a operação não é novidade para a Growth Tech que já havia realizado em 2019 transações completas em parceria com a Cyrela. A diferença neste caso é que não há intermediação de cartório, já que é uma transação financeira e somente irá para o cartório no momento da escritura.

Para assegurar a credibilidade da operação toda a gestão de pagamentos será de forma automatizada e registrada em uma rede pública de tokens, a Ethereum. Outra vantagem ao “tokenizar” a operação se refere aos contratos de permuta, muito comum no setor. Nem sempre o arranjo é perfeito na troca de valores e desta forma não haveria esta diferença.

Muitas novidades, vale a pena conhecer e observar como se dará os próximos passos!

Fonte: O Globo

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