Os arquitetos que adotarem essa tecnologia na indústria estarão equipados para projetar os edifícios mais eficientes.
A robótica na arquitetura e construção está transformando a maneira como os arquitetos abordam seus projetos. Essa tecnologia não é apenas um flash na panela – em breve se tornará uma parte fundamental do processo arquitetural. Assim como a invenção do cimento Portland ultra forte e o software inovador de Modelagem de Informações da Construção (BIM) melhoraram drasticamente a maneira como projetamos e construímos edifícios, a robótica terá um papel igualmente integrante em nossa indústria. Os arquitetos que adotarem essa tecnologia intrigante e dinâmica agora estarão melhor equipados para projetar os edifícios mais eficientes do futuro.
Por que usar robóticos na arquitetura e construção?
A robótica já está sendo usada em praticamente todas as etapas do processo de projeto, desde a análise inicial do local até a construção. É isso que torna essa tecnologia tão útil para arquitetos: sistemas robóticos são flexíveis e podem ser criados para resolver uma ampla gama de problemas arquitetônicos.
Isso ocorre porque o termo “robótica” é incrivelmente amplo. Refere-se a qualquer máquina ou sistema de tecnologia que execute um conjunto de tarefas que normalmente seriam realizadas manualmente por seres humanos. Quando muitas pessoas pensam em robótica, geralmente imaginam andar e falar “humanoides” feitos de metal. Na realidade, esses robôs geralmente se parecem com outras ferramentas de construção. Eles vêm em uma ampla variedade de formas e tamanhos, com base na função que devem preencher no local.
Qual o futuro da robótica em arquitetura e construção?
Os arquitetos estão começando a explorar como essa tecnologia pode ser usada para mais do que apenas modelagem básica, construção, montagem, solução de problemas no local e eficiência energética.
A robótica em arquitetura e construção pode eventualmente ser usada para:
– Crie edifícios “vivos”: os pesquisadores do MIT Media Lab estão trabalhando no desenvolvimento de biopolímeros (materiais naturais como celulose) que respondem ao ambiente ao redor, como um organismo vivo faria. O material é conectado a uma rede de aprendizado de máquina e programado para mudar sob certas condições, como luz do dia, temperaturas altas ou baixas ou clima chuvoso.
– Construir em ambientes inabitáveis: as mudanças climáticas podem alterar o meio ambiente de tal maneira que as terras habitáveis se tornam muito mais escassas. Quando as calotas de gelo derreterem, as águas subirão, forçando os habitantes do litoral a se mudar para o interior; os desertos também se expandirão com o aumento da temperatura. Os arquitetos podem usar a robótica para construir estruturas habitáveis em áreas que normalmente seriam inadequadas para a vida humana, como oceanos ou desertos. Os robôs construirão todas as estruturas que os humanos precisam para sobreviver nesses ambientes muito antes da chegada dos primeiros ocupantes. Isso economiza recursos preciosos porque os arquitetos não precisam encontrar maneiras de apoiar equipes remotas de trabalhadores em climas severos.
– Crie novos designs: o aprendizado de máquina ainda é muito limitado quando se trata de criatividade e inspiração espontânea de design. No entanto, os avanços tecnológicos podem tornar os robôs do futuro mais genuinamente criativos. Esses robôs poderiam encontrar soluções fascinantes para problemas complexos que os arquitetos nunca haviam considerado antes.
Ainda estamos nos estágios iniciais da robótica em arquitetura e construção, portanto essas inovações podem não estar disponíveis para arquitetos até que a tecnologia tenha sido refinada e exaustivamente testada. Ainda assim, é importante considerar essa tecnologia futura agora para que os arquitetos possam permanecer na vanguarda do que é atualmente possível.
