Newton Azevedo
Presidiu nos últimos 25 anos empresas nacionais e internacionais de saneamento e foi membro do Comitê Executivo da Aquafed – The International Federation of Private Water, até 2018. De 2011 a 2017 foi Governador do Conselho Mundial da Água. Atualmente preside o conselho do Hydrus Capacitação e a empresa Lima Azevedo Engenharia e Consultoria Empresarial. É engenheiro civil formado pela Escola Politécnica de São Paulo.
Por Newton Azevedo
Neste quase meio ano em que o mundo está fazendo um pit stop, creio que dentre os vários assuntos repensados pela sociedade, destaca-se a questão da responsabilidade social empresarial. Tenho a certeza de que todos os nossos leitores entendem o significado do tema.
A diferença é que agora temos que não apenas entender, mas realmente sentir a necessidade que nossos grupos empresariais ajam de forma efetiva na busca da mitigação da enorme desproporção existente no direito dos nossos cidadãos.
Grupos empresariais tradicionais e os “novos entrantes” no mercado de infraestrutura tem que estar conscientes que o grande desafio é estabelecer um novo senso moral que integre ciência e tecnologia para o bem comum.
Nesta nova visão social será inadmissível conviver com 100 milhões de brasileiros sem esgoto, 13 milhões de desempregados, somente 12% das rodovias brasileiras pavimentadas etc.
Vale também destacar uma derivada da responsabilidade social empresarial que chamamos de “licença social para operar”, que também deverá também fazer parte da nova consciência empresarial na criação de valor compartilhado com a sociedade.