Mais do que produtos feitos com matérias-primas de qualidade e duráveis, o consumidor atual exige das empresas compromisso com políticas de responsabilidade socioambiental e de governança corporativa. Para além do discurso, é necessário prática e contribuição efetiva. Nesse contexto, as certificações conferem credibilidade para se distinguir as organizações.
Líder mundial em soluções inovadoras de pisos e superfícies esportivas, a Tarkett possui selos, entre certificações globais e nacionais, que atestam a excelência e o compromisso da companhia com a sustentabilidade. Confira:
Cradle to Cradle®
O Cradle to Cradle® (também conhecida pela sigla C2C) é uma das principais certificações sustentáveis adotadas em todo o mundo. Traduzida para o português como “Do berço ao berço”, trata-se de um padrão adotado por designers, marcas e fabricantes para projetar e fabricar produtos que proporcionem um futuro saudável e sustentável.
Para obter esse selo, é preciso atender a uma série de requisitos em cinco categorias de desempenho de sustentabilidade: saúde material; circularidade do produto; justiça social; gestão da água e do solo, energia renovável e requisitos climáticos.
Na Tarkett, 98% das matérias-primas são analisadas por auditorias independentes para avaliar o impacto sobre a saúde e o meio ambiente com base nos critérios estabelecidos pelo C2C. Os princípios são aplicados pela Tarkett na produção de todo portfólio de produtos e, desde 2022, a empresa tem cinco certificações C2C de ouro, nove de prata e oito de bronze.
“Sempre nos perguntamos se é possível fazer algo mais. Mesmo nos produtos em que não há padrões C2C para se alcançar, ainda assim, insistimos na aplicação da metodologia. É bom fazer a coisa certa e isso dá aos nossos clientes a tranquilidade de que estão comprando de uma empresa que não compromete seus princípios”, explica Vanessa Costa, coordenadora de treinamento e do programa ReStart da Tarkett.
Eureciclo
Para obter o selo eureciclo, as marcas informam quantas toneladas de plástico, vidro, papel ou metais geraram com a venda dos seus produtos, quantidade que serve de base para o cálculo do passivo ambiental equivalente.
Com base nesse valor, as empresas pagam pelo serviço ambiental de forma proporcional à quantidade de embalagens que vendem. O pagamento pelo serviço é destinado às cooperativas de reciclagem que comprovam a operação formal e reciclagem dos materiais equivalentes aos das embalagens.
Desta forma, as empresas recebem o selo, que é inserido em suas embalagens para certificar e, consequentemente, informar ao consumidor o comprometimento da companhia com a reciclagem e, consequentemente, com o desenvolvimento da cadeia de reciclagem.
“A Tarkett foi a primeira empresa do segmento de pisos vinílicos a adotar este selo. O pioneirismo ilustra a ambição de contribuir com o aumento progressivo das taxas de reaproveitamento de materiais no país, formalizando e valorizando os agentes da reciclagem”, afirma Vanessa.
EPD
A EPD – sigla em inglês para Environmental Product Declaration, que pode ser traduzido como Declaração Ambiental de Produto – é um selo internacional que sinaliza o compromisso dos fabricantes em medir e reduzir o impacto ambiental dos seus produtos e serviços, reportando-os de forma transparente.
Com uma EPD, os fabricantes podem reportar dados comparáveis, objetivos e verificados por órgãos independentes que mostram o que há de bom e de ruim sobre o desempenho ambiental de seus produtos e serviços.
Para desenvolver uma EPD, o desempenho ambiental do produto deve ser descrito a partir de uma Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do produto. Os resultados do estudo são compilados em um relatório. Esse documento é verificado por um órgão independente e, se aprovado, a EPD é registrada e publicada no sistema internacional do comitê.
Para a coordenadora, as EPDs permitem identificar maneiras de melhorar a pegada ambiental dos produtos. “Ao fornecer aos clientes declarações de EPD que destacam os impactos ambientais de um produto, já estamos indo além dos requisitos de regulamentos de construção em evolução e certificações de construção sustentável como BREEAM, LEED e WELL”, explica.
REACH
O REACH é um regulamento estabelecido pela União Europeia que serve de parâmetro global para melhorar a proteção da saúde humana e do ambiente face aos riscos que podem resultar dos produtos químicos. Isso é importante porque, infelizmente, ainda existem fabricantes que insistem em utilizar substâncias potencialmente nocivas como ftalatos, formaldeídos, entre outros.
O regulamento também promove métodos alternativos para a avaliação dos perigos das substâncias, já que felizmente houve uma redução significativa do número de ensaios em animais.
A Tarkett atingiu a conformidade com a REACH ao emitir Declarações de Saúde de Materiais dos seus produtos, uma documentação baseada na ciência e verificada de forma independente e que destaca os riscos à saúde e os perigos dos materiais em um determinado produto, até o nível mais baixo.
“As MHS dos produtos Tarkett não apenas atingem os critérios estabelecidos para estar em conformidade com o REACH, como também excedem estes padrões, combinado transparência com excelência nos processos”, afirma Vanessa Costa.
FloorScore
A FloorScore é uma certificação internacional utilizada para atestar o impacto dos revestimentos sobre a qualidade do ar interior. A depender dos produtos especificados e as substâncias empregadas em sua fabricação, o ar dentro de casa ou no escritório pode ser tão ou até mais poluído que o de fora – afinal, a concentração de poluentes pode ser de duas a cinco vezes maior que em áreas externas, considerando que a maioria das pessoas passa 90% do tempo em ambientes fechados, com pouca ou nenhuma ventilação natural.
Emitida pela SCS Global Services, a certificação FloorScore avalia o desempenho dos produtos sobretudo na emissão dos Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), substâncias emitidas por produtos industrializados que, a depender do tipo, concentração, frequência e exposição, podem ser altamente tóxicas.
No Brasil, a norma de pisos vinílicos – ABNT NBR 14917 – estabelece que os fabricantes devem informar em um selo qual a classificação daquele piso quanto às emissões, ajudando o consumidor a identificar quais fabricantes cumprem os requisitos e performam melhor em relação a eles.
“A maioria dos produtos Tarkett apresentam emissões tão baixas de COVs que é difícil até mesmo medi-las durante os ensaios. Para se ter uma ideia, todos os nossos pisos possuem um índice de TCOVs, ou seja, a soma de todas as emissões de cada composto registradas por um período de tempo, que fica pelo menos 10 vezes abaixo do mínimo estabelecido pela norma”, completa a coordenadora.