Em 2022, a construção empregou mais 194.444 trabalhadores, uma elevação de 8,42% na comparação com o número empregado ao final de 2021.
Olhando o número em detalhes, a indústria da construção fechou 74.505 postos de trabalho com carteira assinada em dezembro de 2022, queda de 2,89%, em relação ao número de empregados em novembro – mês em que o setor havia encerrado 18.679 vagas; em outubro, haviam sido abertas 5.348 vagas; em setembro, foram criados 31.166 empregos; em agosto, 35.152; em julho, 32.082; em junho, 30.257; em maio, 35.445 postos de trabalho; em abril, 25.341; em março, 25.059 empregos; em fevereiro, 39.453, e em janeiro, 36.809.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou no fechamento de 431.011 mil empregos em dezembro.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 31 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, “já contávamos com mais demissões que contratações em dezembro, quando boa parte dos trabalhadores solicita desligamento para visitar suas famílias nos Estados de origem. Entretanto, o saldo do ano foi positivo, com um aumento de 8,42% no nível de emprego do setor, mostrando a resiliência da atividade da construção em um ano carregado de incertezas.”
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços, foram fechados 943 empregos em dezembro – queda de 0,53% na comparação com o número de postos de trabalho em novembro, quando haviam sido criados 136; em outubro, foram abertos 750 empregos; em setembro, 640; em agosto, 648; 52 em julho; 481 em junho; 725 em maio; 1.052 em abril; 1.299 em março, e 1.376 em fevereiro. Em 2022, foram criados 7.502 postos formais de trabalho (+4,40%) neste segmento.
Em dezembro, além da construção, registraram quedas no emprego os serviços (-188.064 trabalhadores), a indústria (-114.246), a agropecuária (-36.921) e o comércio (-17.275).
Estoque
Ao final de dezembro, a construção empregava 2.502.632 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged, sendo um dos setores que mais empregam no país.