Continuando nossa série sobre os estádios da Copa, hoje vamos conhecer o Al Thumama.
Inspirado no “gahfiya”, nome do chapéu utilizado por meninos antes da vida adulta no Oriente Médio, é considerado um símbolo de independência.
Este chapéu branco, produzido artesanalmente que serviu para a inspiração do arquiteto catariano Ibrahim M Jaidah e pelo consultor de design Heerim.
Palco de oito jogos até as quartas de final da Copa do Mundo do Qatar, este é o estádio mais próximo do maior aeroporto de Doha, o Aeroporto Internacional de Hamad, mais ou menos a 12 km do centro da capital do Qatar ao sul.
A ideia original era transformar o Al Thumama no primeiro estádio subterrâneo do mundo, mas a Fifa fez o país mudar de planos.
Mas isto não que dizer que o estádio não seja um polo de inovação que vai desde o lado artístico, com exposições e instalações de obras de artistas locais, até o lado tecnológico.
Por exemplo: um moderno sistema de reutilização da água usada dentro do estádio irriga um parque de 50 mil m² repleto de árvores nos arredores. Thumama, aliás, é o nome da árvore nativa da região. Também há uma tecnologia de refrigeração com ar gelado que sai do chão no meio das arquibancadas e pode deixar o estádio a 18 ºC se estiver muito quente.
A iluminação noturna, com as fendas da aparência de rendado do design, é vista pelos arquitetos responsáveis pela obra como um charme a mais. Assim como os assentos das arquibancadas em verde, vermelho e branco. O país considera o Al Thumama um estádio muito importante por ter sido projetado somente por pessoas nascidas no país.
Como em todos os estádios, Al Thumamma também terá sua capacidade reduzida pela metade e para e as novas áreas serão transformadas em hotel, shopping, uma filial da clínica médica esportiva Aspetar e até uma mesquita, que é o local de culto dos seguidores da fé islâmica.
Conheça um pouco mais deste estádio