Wiston Churchill é dessas figuras que sempre figuram na lista “Top 10” dos grandes executivos.
O filho do inglês Randolph Churchill com a norte-americana Jenny, morreu em 1965 aos 90 anos de idade e continua mais atual do que nunca.
Atuando por 55 anos no parlamento inglês, construiu uma história ímpar. Em seus nove anos como primeiro-ministro e trinta e um anos como ministro, Churchill conduziu mudanças importantes no país e também na forma de fazer política.
Um líder nato que possuía outros talentos e inclusive ganhou um Prêmio Nobel de Literatura em 1953 pelo conjunto de sua obra.
Com tantas características interessantes e um verdadeiro ícone para além do seu tempo, já teve sua vida revirada em uma dezena de livros e filmes que buscam entender um pouco mais de uma das mais famosas personalidades do século XX.
Na difícil missão de sugerir um único livro, acabamos por escolher o autor: Boris Johnson.
O atual primeiro ministro da Inglaterra, é também jornalista e escreveu este livro em 2014 e nos conta um pouco de sua visão de um dos homens mais importantes da história e referência quando pensamos em liderança.
Interessante analisar como um líder mundial, que está enfrentando problemas tão complexos como o Brexit e a Pandemia, analisa outro personagem de modo quase “santificado”.
O subtítulo é: “Como um Homem Fez História” e nos deixa uma certeza, que a grandeza de Churchill é mesmo real.
Como exercer a liderança em momentos tão complexos?
O ponto fundamental do Fator Churchill é que um único homem é capaz de fazer toda a diferença. Ele foi decisivo para o início do Estado do bem-estar social nas primeiras décadas do século 20. Ajudou a dar aos trabalhadores britânicos Centros de Empregos, o intervalo para o chá e o seguro-desemprego.
Criou a RAF (Real Força Aérea britânica) e o tanque de guerra, e foi absolutamente crucial à ação — e a derradeira vitória da Inglaterra — na Primeira Guerra Mundial. Foi indispensável na criação de Israel (e outros países), sem mencionar sua campanha por uma Europa unida.
Ele possuía um ego titânico, mas que era temperado com humor, ironia e uma profunda humanidade, compreensão e compaixão por outras pessoas e pelo comprometimento com o serviço público, bem como uma crença no direito democrático do povo de tirá-lo do poder por meio de eleições.”
Uma das coisas interessantes do livro de Boris Johnson é a “recuperação” do papel do indivíduo, de um político decidido e preparado, na mudança da história.
Com certeza Boris Johnson em alguns momentos solitários deve se perguntar:
O que Churchill faria agora?
Ficha técnica
Jonhson, Boris
2019
496 páginas
Ed.Planeta