Entender a casa da geração X como um espaço de moradia requer muito mais conhecimento por parte dos arquitetos e design de interiores. Uma informação importante é entender a qual geração pertence os que lá residem.
Enquanto para os Millennials a vida tem um significado cada vez mais transitório e fluído, com o fenômeno de compartilhamento via aplicativos, de casas, carros, roupas e outros objetos, para a Geração X a maneira de encarar a existência é outra.
Para os que nasceram depois da Segunda Guerra Mundial e que têm, especialmente, entre 45 e 55 anos, se preocupar com a decoração da casa é algo extremamente importante.
De acordo com as informações publicadas pela pesquisa do bureu de tendências WGSN, esta geração gasta três vezes mais tempo que os pais na decoração do local onde moram e 51% dos entrevistados nessa faixa etária se sentem mais pressionados a terem uma casa perfeitamente decorada. Em sua maioria são impactados por revistas ou mídias sociais.
O lar, para eles, significa a forma de expressar sua individualidade e bom gosto no que se refere à validação social, explica o estudo.
“A casa é o santuário da Geração X. E, muitas vezes, ela precisa ser flexível o suficiente para acomodar mais gente da família, como filhos adultos ou avós”, diz o report.
A análise faz sentido, já que em muitos casos essas famílias da geração X foram formadas bem jovens e, além de terem mais filhos dos que os Millennials planejam hoje, na maioria das vezes precisam cuidar de pais ou parentes mais velhos.
Outros pontos curiosos levantados pela pesquisa são os de que, para os próximos anos, mais pessoas desta faixa geracional tendem a se mudar para cidades do interior em busca de melhor qualidade de vida e bem-estar.
A Gen X também coloca muito mais importância na decoração do quarto das crianças do que outras gerações antes e depois dela, e tende a ser menos entusiasmada com casas tecnológicas do que a Geração Y.
Fonte: Consumidor Moderno / C3